Do meu ponto de vista a força gravítica nada tem a ver com a velocidade da luz, aliás se olharmos para a lei de gravitação: F=GmM/d2, em nenhum lugar entram velocidades, e se suprimirmos no nosso caso M (ref. ao Sol), passamos a ter F=0N instantantaneamente... não sei é o que me parece. Com isto, e do ponto de vista de um observador exterior, a Terra e demais simplesmente passariam a ter movimento rectilíneo, tipo como um pedra sai de uma funda...
Cuidado com a aplicação das fórmulas! A malta nas ciências tem sempre o cuidado de fazer a fórmula para um caso específico, e gosta muito de "isolar" o sistema das influências exteriores. Ou seja, o sistema para essa fórmula foi pensado como uma coisa estática que não varia. Se variasse com o tempo, aparecia uma função do tempo "(t)" algures..
Se vires as fórmulas da mecânica clássica para coisas não-relativistas, também vais apanhar uma surpresa quando as velocidades se começam a aproximar das da luz. Logo essas fórmulas também não vão estar de acordo com a teoria da relatividade.. O que acontece, é que neste momento essa é a fórmula que temos por enquanto..
Aquilo que eu disse é aquilo que se supõe.. O problema principal para testar se isto é verdade ou não é conseguir arranjar uma variação no campo gravítico para que estando parado se sinta a diferença de antes e depois dessa variação ter passado. A esta variação pode-se dar o nome de uma onda gravitacional, e o facto delas ainda não terem sido propriamente "descobertas" sugere que isto não passa de uma suposição. Qual a velocidade a que ela anda? Não sei, mas parece que o pessoal se inclina para ser a velocidade da luz.. Até que ponto é que é a velocidade da luz, ou é a luz que anda a essa outra velocidade, é que já não sei.

Mas pronto, mais pormenores sobre isto eu não sei adiantar, porque uma onda gravitacional é assim uma coisa com 4 pólos, ou algo assim muita mais escazito que eu já não percebo.
Eu olho para a forma como os cientistas se propõem detectar uma onda gravitacional e aquilo para mim não faz sentido. A ideia é que quando a onda passa deforma o espaço tempo.. Do meu ponto de vista se nós temos uma régua com um comprimento "fixo" usado para medir a distância entre um espaço-tempo e outro, quando a onda passar, vai deformar a régua.. Dito por outras palavras fica-se na "mesma" porque quer a régua quer o espaço-tempo ficam deformados, logo à nossa vista parece que não foi deformado.. Mas já me tentaram explicar que pelo facto da onda gravitacional ser um quadri-qualquer-coisa-pólo, que isso dá para fazer.. Nessa altura eu só respondi "errr.. está bem.."

Portanto, mais que isto, não sei!
As coisas na física passam-se muito ao nível da teoria.. Há um tipo que se lembra de uma forma de como as coisas podem funcionar, publica o paper, e depois passa a batata quem para o gajo que vai experimentar a ver se a ideia parece estar boa ou não.. No fim, é o teórico ou apanha na cabeça por aquilo não fazer sentido nem funcionar, ou então é o teórico que fica conhecido por ter escrito uma coisa que outro caramelo experimentalista qualquer conseguiu verificar

As coisas não fazerem sentido é justamente o que fumenta aparecerem novas teorias.. E as coisas até chegam ao "ridículo" de haver uma teoria que só se aplica naquele caso.. Ou porque as escalas são muito pequenas e então usa-se uma a mecânica quântica (argg!! socorro, tirem-me daqui), ou porque as coisas são muito grandes e muito rápidas, distantes, etc, etc e vai-se para a teoria da relatividade, ou porque as coisas são lentas ao ponto de a gente perceber bem e usa-se a mecânica clássica.. Enquanto há por aí uns tipos à bulha cientificamente à procura de uma teoria que explique tudo, o melhor que a gente tem é ir tendo umas poucas que explicam as coisas só mais ou menos.. Nas "fronteiras" das teorias, aparecem sempre umas coisas que fazem pouco sentido..
Há aqui alguma
"informação wikipédica" em inglês, que não tive tempo de ler com atenção, mas pode ser que explique melhor a questão das ondas gravitacionais..
Esse questão do laser já foi usada para medir a distancia da Terra à Lua com rigor (e respectivas oscilações ao longo do tempo) durante o programa Apollo, agora não sei de cor em qual da missões foi colocado o espelho refletor...
Foi sim senhor! Os tipos deixaram lá um espelho
esquecido algures, e usaram-no para medir o tempo que o laser demorava a chegar cá.. Mas um feixe laser enviado daqui, vai lá chegar com uma largura apreciável.. grande parte bate no solo lunar, e só um fracção pequena acerta realmente no espelho.. Dessa fracção grande parte atenua na atmosfera, e é preciso um rico detector para apanhar alguma coisa
