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Missão STS-122

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João Clérigo:

João Clérigo:
Vaivém dos EUA transporta laboratório europeu com tecnologia portuguesa
O vaivém Atlantis partiu da Florida, às 19h45, para a Estação Espacial Internacional (ISS) para uma missão de 11 dias destinada a instalar o laboratório europeu Columbus, que contém um aparelho português produzido pela Efacec. O Atlantis tinha a partida agendada para 6 de Dezembro de 2007, atrasada sucessivamente devido a uma anomalia num dos sensores do reservatório, agora resolvida.

Entre os sete astronautas que partiram do Centro Espacial Kennedy (Florida), vindos de Houston (Texas), dois vão proceder às tarefas principais de instalação e activação do Columbus. O alemão Hans Schlegel vai participar em dois dos três passeios espaciais previstos, para ligar as linhas de comunicação entre a ISS e o laboratório.

Eyharts, antigo piloto de caças, permanecerá seis a sete semanas na ISS, substituindo como residente temporário da estação o norte-americano Dan Tani, que regressará à Terra no Atlantis.

O laboratório Columbus, orçado em 1,3 mil milhões de euros, constitui a maior contribuição da Agência Espacial Europeia (ESA), de que Portugal é membro, para a ISS.

Trata-se de um módulo cilíndrico pressurizado de sete metros de comprimento, 4,5 de largura e 10,3 toneladas de massa concebido para permitir a realização de experiências científicas em microgravidade consideradas essenciais para preparar a exploração espacial tripulada de longa duração.

Portugal contribui com um aparelho (EuTEMP) que será instalado na parte externa do Columbus para registar e transmitir para a Terra as temperaturas extremas do ambiente espacial de forma autónoma, na fase de montagem da Plataforma de Experiências Externas (EuTEF), em que está integrado.

O EuTEMP, desenvolvido pela Efacec - Sistemas de Electrónica, é o primeiro hardware espacial completamente desenvolvido em Portugal para a ESA.

Durante os dez anos de funcionamento previsto do Columbus, investigadores na Terra, em colaboração com a tripulação da ISS, estarão em condições de realizar milhares de experiências em biotecnologia, ciência de materiais, física de fluidos e muitas outras áreas, em condições de imponderabilidade, recorrendo aos aparelhos instalados no laboratório.

João Clérigo:
O início da instalação do laboratório Columbus, a primeira operação do vaivém Atlantis, foi adiado para amanhã, devido a um problema médico com o astronauta alemão Hans Schlegel, que não foi especificado pela Nasa.

A agência espacial norte-americana garantiu que a problema não ameaça a vida do astronauta, nem «terá impacto no geral dos objectivos da missão» da nave, acoplada desde sábado à Estação Espacial Internacional (ISS).

O Atlantis tem como missão a instalação do laboratório científico Columbus, que deveria ter começado hoje, mas acabou por ser adiada para amanhã. Os astronautas Rex Walheim e Stan Love, substituirão Schlegel na operação de amanhã.

In Diário Digital

Miguel Lopes:
De certeza que está a vomitar por todos os lados  :-D
É tramado...

João Clérigo:
O laboratório europeu Columbus foi instalado ontem à noite, com sucesso, na Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês), dando à Europa a sua primeira instalação científica espacial permanente.

“O laboratório europeu faz oficialmente parte da ISS”, declarou o astronauta francês Léopold Eyharts, pouco depois da acoplagem, às 22h44. A partir de hoje, os astronautas poderão entrar no Columbus e começar a testar os equipamentos.

No interior da ISS, os astronautas Leland Melvin e Dan Tani utilizaram um braço robotizado para mudar o cilindro de dez toneladas do vaivém Atlantis e levá-lo até à localização prevista na ISS. A operação incluiu ainda uma saída espacial, de Rex Walheim e Stanley Love.

Este acontecimento, adiado por várias vezes, torna a Europa um co-proprietário pleno do único “posto avançado” orbital onde são conduzidas experiências em micro-gravidade, que permitem preparar as missões tripuladas a Marte.

Até agora, apenas os Estados Unidos e a Rússia tinham o seu laboratório.

O Columbus – com sete metros de comprimento e mais de quatro de diâmetro - permitirá realizar centenas de experiências nas áreas da biotecnologia, medicina, materiais e fluidos, aumentando as capacidades de investigação da ISS.

Este laboratório - cuja construção custou 1,3 mil milhões de euros e foi lançada em 1992 – somou anos de adiamentos e atrasos. Inicialmente previa-se que o Columbus seria levado para a ISS no final de 2004. Mas o acidente com o Columbia, em Fevereiro de 2003 impediu o lançamento dos outros três vaivéns da NASA durante dois anos, para serem melhorados.

O seu lançamento, finalmente previsto para Dezembro passado, foi mais uma vez adiado devido a um problema técnico no vaivém Atlantis. Este acabou por ser lançado a 7 de Fevereiro, na Florida, com sete astronautas, entre eles o francês Léopold Eyharts e o alemão Hans Schlegel.

O primeiro dos três elementos que compõem o laboratório japonês Kibo, que completará o coração da estrutura da ISS, será levado para a ISS em Março.

A missão da tripulação do Atlantis prevê outras saídas espaciais. A segunda está prevista para amanhã e destina-se a substituir um velho reservatório de azoto na ISS. Na sexta-feira está prevista uma terceira saída espacial, desta vez para instalar os sistemas de experimentação exteriores ao Columbus para as investigações realizadas no vazio do espaço.

Léopold Eyhart, que ficará na ISS várias semanas para activar o Columbus, vai substituir o americano Daniel Tani, que vai regressar à Terra com o Atlantis.

In Publico

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