NGC 6240 é uma colisão de duas galáxias ricas em gás. Observações no infravermelho com o Telescópio Keck II (Caltech/Nasa) utilizando óptica adaptativa revelaram pormenores desconhecidos desta fusão de galáxias a 300 milhões de anos-luz de nós.
NGC 6240 já foi observada em diferentes comprimentos de onda e com diferentes telescópios, mas até agora foi difícil fazer a correspondência entre as diferentes observações, pois há poucos pontos de referência comuns nos diferentes regimes de comprimentos de onda.
O Hubble observou esta colisão de galáxias no regime do visível, mostrando as regiões mais externas das galáxias distorcidas, com caudas de estrelas, gás e poeira, resultado da fusão em curso. No centro, detectavam-se dois núcleos distintos, mas devido à grande quantidade de poeira presente, o obscurecimento não permitia ver detalhes.
A presença de dois buracos negros muito elevada em NGC 6240 foi demonstrada, pela primeira vez, pelas observações realizadas com o Observatório de Raios-X Chandra (NASA), em 2002. As observações também detectaram duas fontes pontuais de rádio na região central.
Imagem de NGC 6240 obtida pelo Telescópio Keck II. A colisão de duas galáxias ricas em gás provocou um surto de formação de estrelas, identificado pelas fontes pontuais a azul. Aos dois núcleos estão associados dois buracos negros de massa elevada. A linha vertical representa um segundo de arco, que corresponde, à distância de NGC 6240, a 1600 anos-luz. Crédito: C. Max, G. Canalizo, W. de Vries.Fonte: Portal do Astrónomo