Mostrar Mensagens

Esta secção permite-lhe ver todas as mensagens colocadas por este membro. De realçar que apenas pode ver as mensagens colocadas em zonas em que você tem acesso.


Mensagens - dario.rostirolla

Páginas: 1 [2] 3 4
16
Construir e montar telescópios (ATM) /
« em: Abril 24, 2007, 07:49:28 pm »
É mesmo... nesse caso, a vantagem de um tubo leve é grande. Um fabricante esperto poderia vender muitos OTA de fibra de carbono.

Já que citou, interessante que nunca vi alguém adaptar uma montagem equatorial para maior capacidade de carga. O único caso que encontrei foi de uma montagem chinesa que foi adaptada, colocando rolamentos de alta precisão, que ela não tinha.

17
Filtros /
« em: Abril 24, 2007, 06:35:43 pm »
Olá Fil,

De fato, o filtro de apodização (ao menos em tese) realiza estas duas coisas: reduz o brilho dos anéis de difração e transfere energia para o disco de difração. Os dois efeitos se somam.

Mas a pergunta é interessante... observe que o disco de difração não é um disco, mas uma função de onda. Com o filtro de apoodização, o diâmetro desse disco permanece o mesmo.

Por outro lado, existem várias versões de apodizador - digamos, um apodizador de três camadas pode apresentar diferentes proporções para cada camada... os efeitos sobre a frente de onda também serão igualmente diversos.

Entretanto, na grande maioria dos telescópios o aperfeiçoamento da qualidade de imagem será mínimo, servindo mais como neutralizador de defeitos óticos que propriamente melhoria da imagem... muitos chegam a duvidar que, de fato, o efeito esteja ocorrendo.

Bom, em teoria ele acontece - o problema é se esta teoria e sua prática se conformam uma à outra.

P.S> Putz... mal escrevi já estou editando... quero indicar um link para um artigo:

http://home.digitalexp.com/~suiterhr/TM/

Neste link, baixe os arquivos MakingApod, Apodes e Apodizetut - um trata da teoria, outro ensina a construir e o último é uma planilha em que você desenha seu próprio apodizador e confere a frente de onda.

18
Construir e montar telescópios (ATM) /
« em: Abril 24, 2007, 06:03:11 pm »
Eu diria o seguinte: uma bicicleta de alumínio super-leve e outra, de fibra de carbono, pesam a mesma coisa?

Não, mas se você colocar um espelho de vidro de telescópio em cima a sensação de peso ficará menos diferente...

...acho que os telescópios de fibra de carbono ficarão leves somente quando o mercado for receptivo para telescópios leves...

No caso do Celestron CF, não conheço, mas creio que a vantagem está na resistência do material, que é bem mais forte.

As tecnologias que estão sendo desenvolvidas pela NASA para espelhos compósitos, como o Sialyte e o Synlam, chegam a pesar meros 3Kg por metro quadrado...

19
Galactica Caffe /
« em: Abril 23, 2007, 09:47:07 pm »
Interessante... estou desconfiado de que um sistema físico é constituído de "algo mais que a matéria" e de que energia é algo em si, e não somente uma propriedade dos corpos materiais.

Confere?

20
Construir e montar telescópios (ATM) / fibra de carbono!
« em: Abril 23, 2007, 07:08:00 pm »
Esse material revolucionário permitiria a construção de telescópios muito leves e ao mesmo tempo muito resistentes, incluindo-se os respectivos espelhos.

Podemos encontrar muito material sobre isso na Internet graças aos... construtores de bicicletas, que empregam este material com muita freqüência.

Mais informações sobre o uso de fibra de carbono, incluindo tutoriais, no site http://www.composite.about.com

21
Filtros / filtro de apodização
« em: Abril 23, 2007, 04:01:30 pm »
Filtro de apodização... isso funciona?

Ele em tese transfere alguma energia dos anéis de difração para o disco de Airy... contudo, o filtro só funciona sob estritas condições:

- ótica quase-perfeita, com aprox. 1/4 de onda;

- obstrução do secundário muito pequena (um SCT, p. ex., já não serve).

Portanto, há controvérsias quanto à efetividade de tais filtros - muitos afirmam que não produzem qualquer aperfeiçoamento na imagem.

22
Observatórios /
« em: Abril 23, 2007, 03:52:05 pm »
Como eu resolveria...

Certas ferragens que trabalham com oxicorte sempre têm placas de metal redondas estocadas - geralmente vendem por quilo - que podem ser furadas em qualquer oficina mecânica.

23
Discussão Geral /
« em: Abril 23, 2007, 12:36:45 am »
Outro link que gostaria de citar - muito bom, é para um cassegrain de 1m, diffraction-limited:

http://www.physics.ku.edu/facilities/ultra/ultra.shtml

Após edição da mensagem:

Estive pesquisando o que a NASA desenvolve neste sentido e fiquei completamente estupidificado, apoplético! Eles desenvolveram a tecnologia para uso no espaço, porém admitem que entre os objetivos primários está o mercado de telescópios.

Eles trabalham ao nível microscópico a constituição das membranas componentes do material, de forma que os espelhos ficam muito finos e ao mesmo tempo muito mais rígidos que os equivalentes em fibra de carbono convencional.

O material seria usado para uma série de aplicações, desde telescópios espaciais (orbitais, lunares, interferômetros), sistemas de imageamento terrestres, satélites de alimentação de energia à distância etc.

As técnicas de deposição da superfície a partir deste substrato variam bastante, desde replicagem por molde, spincasting, torneamento com broca de diamante etc.

A qualidade final da superfície depende do material utilizado, de modo que materiais novos foram desenvolvidos, com matéria orgânica etc. - com isso, o polimento nem precisa de retoque, como nos espelhos anteriores (que empregam polimento iônico, convencional, eletrostático etc.).

24
Discussão Geral /
« em: Abril 22, 2007, 01:22:52 am »
Uma das vantagens desta técnica é justamente que superfícies asféricas de boa qualidade, e também com pequeno raio de curvatura, podem ser desenvolvidas pela indústria.

Com relação ao custo, não sei se compensa. Houve comentários de que esses espelhos também poderiam ser desenvolvidos com fibra de carbono, material pouco mais comum.

No meu entender, a vantagem destes espelhos é na produção de telescópios de grande porte. Hoje pagamos um valor elevado por um SCT de 20cm, mas com o emprego de materiais leves a aquisição de telescópios maiores pode ficar ao alcance do amador.

Vou citar um exemplo: imagine o peso, bem como o custo de produção, de um cassegrain de 1,5m  - quanto pesa um espelho desses? Quanto custa a montagem equatorial deste telescópio?

É por isso que a fibra de grafite pode resultar na disponibilidade de telescópios grandes - no futuro, um RC de 50cm poderia ser tão comum quanto um SCT de 20cm hoje. No site Composite Mirrors, vê-se duas pessoas carregando com facilidade um tubo de cassegrain de 1m...

O problema é que havia pouca informação a respeito - essa tecnologia tem sido usada em satélites - ela é vital para a indústria aeroespacial. Peter Chen se recusava, p. ex. (e ainda se recusa), a revelar a composição dos materiais, bem como sua técnica de retirada do espelho do molde.

Estou incluindo o link de um grupo de amadores que esteve desenvolvendo um espelho compósito - infelizmente, o site não está disponível em inglês:

http://www.astroforum.nl/viewtopic.php?t=2887&postdays=0&postorder=asc&start=70&sid=025e7962f3a3b7197267356db604a5fa

25
Discussão Geral /
« em: Abril 21, 2007, 10:22:37 pm »
Realmente estive verificando e minha tradução de rugged como áspero está equivocada: isso quer dizer rígido, resistente, e não áspero, que em inglês também se escreve rugged.

Pelo que vi até agora um espelho de fibra de grafite é tão perfeito quanto um equivalente de vidro, com a vantagem de ser muito mais leve.

26
Discussão Geral /
« em: Abril 21, 2007, 06:54:40 am »
Estive fazendo uma rápida pesquisa e encontrei uma avalanche de artigos. Fiquei com a impressão de que esses espelhos não são riscados com facilidade (devido à sua aspereza) e são inquebráveis. Exemplo:

"Composite mirrors are very rugged and unbreakable."

27
Observatórios /
« em: Abril 21, 2007, 05:50:34 am »
Está ficando massa - qual a profundidade do pilar?

28
Discussão Geral /
« em: Abril 21, 2007, 05:43:12 am »
Resposta difícil, porque um espelho que risca fácil é limitador mesmo...

29
Discussão Geral /
« em: Abril 20, 2007, 10:03:50 pm »
Olá Guilherme, conferi as lentes GRIN, que você apresentou. De fato, uma tecnologia inovadora.

Depois de pesquisar mais a técnica de produção dos espelhos compósitos, estou convencido de que esta é a melhor tecnologia para a confecção de espelhos primários.

As características físicas deste material são excelentes, e no site Composite Mirrors vi um newtoniano de 40cm que pesa - o telescópio inteiro - apenas 10kg.

O que mais surpreende é que a técnica de produção é simples - as camadas de fibra de grafite são colocadas manualmente, e depois o espelho é levado até um forno, onde essas camadas se fundem.

Interessante que as empresas não parecem muito interessadas na técnica... será que não correm o risco de ficarem ultrapassadas?

Abs,

Dario

30
Discussão Geral /
« em: Abril 19, 2007, 05:57:17 pm »
Guilherme, vou aproveitar a chance e perguntar... e quanto à micro-ótica?

Estão surgindo micro-lentes (microlens) desenvolvidas na forma de Arrays óticos microscópicos, engravados em semicondutores. Isso já está sendo usado em periféricos, digamos para introduzir ótica ativa no plano focal de um telescópio.

Isso tem futuro para a Astronomia?

[]s,

Dario

Páginas: 1 [2] 3 4