A sonda da NASA, "Lunar Prospector", mapeou os elementos lunares ao orbitar a Lua em 1998 e 1999. Agora uma equipa de cientistas liderados por David Lawrence do laboratório nacional de Los Alamos no Novo México, usou um novo software para duplicar a definição dos mapas de thorium lunar.
"Os dados obtidos revolucionaram o nosso entendimento da Lua. Aquilo que pensavamos ser processos globais reltivamente simples, revelaram-se muito mais complicados e assimétricos", disse David Lawrence.
O thorium é um componente radioactivo do material lunar denominado KREEP [short for potassium (K), Rare-Earth Elements, and phosphorus (P)]. Instrumentos orbitais, tais como o espectrómetro de raios gama "Lunar Prospector", podem facilmente medi-lo.
A abundância do thorium lunar é um indicador chave de vários processos geológicos, e, medindo a sua distribuição global ajuda-nos a compreender a formação e evolução da Lua.
Antes desta análise aos dados do "Lunar Prospector", os cientistas tinham concluído que o KREEP teria sido dos últimos materiais a cristalizar com o arrefecimento da Lua. Pensavam que o KREEP existia uniformemente na Lua "entalado" entre uma fina crosta e um espesso manto lunar.
Créditos da imagem: NASAMas os dados da sonda mostraram que o KREEP aparece concentrado. Este novo facto veio suscitar uma pergunta incontornável: "Que tipo de circuntâncias pode conduzir a uma distribuição tão assimétrica?" questiona-se Lawrence. Os investigadore lunares que se esforçam activamente para responder a esta questão, ainda não conseguiram uma compreensão para as implicações que este dados levantam.
Créditos da imagem: NASA"Este novo mapa ajudará a testar modelos nas fontes destes materiais, baseados nas correlações das características geológicas e unidades" diz Peter Schultz, um geólogo da Brown University em Rhode Island. "Igualmente importante é a relação existente entre os baixos níveis de thorium no mapa e as crateras de impacto como a Copernicus e a Pythagoras".
A vista melhorada (com o novo software) dá aos cientistas um melhor olhar sobre as características do thorium, que eram anteriormente demasiado turvas. Um exemplo notável é a cratera de Aristarchus (24°N,47°W). Com os dados anteriores, via-se smente uma única mancha cobrir a área inteira. Mas com a análise melhorada, os cientistas descobriram realces isolados de thorium, "esta informação é importante para tentarmos classificar a geologia desta região complicada" diz ainda Peter Schultz.
Fonte (vp):
http://eumesmo.nireblog.com/cat/astronomiaFonte original:
http://www.astronomy.comAPIE