Olá pessoal, obrigado pelas respostas.
Xumaxer,
Tenho seguido o site do Jerry Lodriguss de onde tirei muita informação útil, comprei o livro dele " A Beginner's Guide to DSLR Astrophotography ". Os outros estava a espera de chegar a um patamar que valessem apena. Algumas das técnicas que usei foram tiradas de la, como usando o "sky background" para balancear os brancos.
Realmente tenho tido dificuldade em conseguir processar cores "reais", um dos problemas poderá ser as definições do DSS. A foto abaixo foi uma das primeiras tentativas, mas achei que tenha ficado demasiado cinzenta. O processamento também tem que se lhe diga, ainda não consigo definir bem o ponto cinzento e preto de forma a que o fundo tenha um cinzento neutro mais real. Alguma dica?
[attachment=0:25sbtosa]Andromeda Process 2 copy - (640).jpg[/attachment:25sbtosa]
O telescópio que estou a usar agora é apenas para ganhar prática, já ando de olho em um que me parece ser muito porreiro para astrofotografia mas necessito juntar economias. Talvez no inicio do próximo ano o possa comprar, se os PEC's deixarem. :-P Daí não querer comprar muitos acessórios para este, e quem sabe se no futuro não se transforme num telescópio guia.
Já tinha ouvido falar no Cloudy Nights do GradientXTerminator, mas como na altura achei que as Astronomy Tools do Noel Carboni fossem mais úteis decidi-me por elas. Existem la duas acções de Soft e Hard Gradient Removal, mas não me parece que ajudaram muito...Conheces estas ferramentas?
Em relação aos flats... não os usei pois ainda não consegui entender bem como os tirar... Uns dizem para usar o ceú, outros uma t-shirt, outros uma caixa de luz... Agradecia que, se não se importassem, tu o Nelson ou quem mais queira se juntar explicassem em alguns passos simples como tirar flats. Ao estilo de "Como tirar flats, para tótós." :-D
Nelson,
Há coisas mais fáceis de resolver, outras nem por isso e depois há outras que são dificeis e que de repente se tornam mais fáceis porque resolveste algo fácil que tornava uma coisa que era fácil, dificil.
Foi exactamente assim que me senti até conseguir por a montagem a funcionar minimamente. :lol:
A ideia era tirar as fotos no dia 15 pois a noite estava muito mais límpida, mas deparei-me com alguns problemas que só consegui perceber mais tarde. Por motivos profissionais apenas me posso dedicar à captação de imagens ao fim de semana, e claro que nem em todos ha disponibilidade. Enquanto não ganhar mais pratica tenho que me manter no local onde tenho tudo à mão, mas andei à procura de um mais escuro. Tenho um numa zona amarela, já se consegue ver bem a via láctea, talvez seja seguro dizer que tenho um céu com o dobro da qualidade.
Li num sitio qualquer que a melhor prática para calibração das imagens era uma relação de 1 com o numero de fotos tiradas, isto é, para x light, x dark, x flats, x bias. Como aconselhas fazer a relação em função do numero de exposições?
E como disse mais acima agradeço a tal explicaçãozinha de como tirar flats...
Nuno,
Realmente não tem sido muito pacifico calibrar e alinhar a montagem, mas só depois de usar o EQMOD é que comecei a obter resultados.
Não sei se o estou a fazer correctamente mas vou tentar explicar sucintamente os passos que dou (O retículo do polar scope da montagem é igual ao do manual do EQMOD):
Para alinhar com a polar ligo o EQMOD com a montagem na posição das 6 horas. Usando os controlos Alt/Az coloco a polar no circulo pequeno. Clico em "Align Polar Scope" - 6 O'clock. Volto a colocar a polar no circulo pequeno usando os controlos Alt/Az. Clico em "Set Polar Scope Home". E dou por terminado o alinhamento polar aqui. Está correcto?
Para o alinhamento uso o EQMOD e EQTour para escolher as estrelas. Como o software da Canon permite fazer Live View no PC coloco a maquina num ISO alto de forma a conseguir ver as estrelas mais brilhantes. Colocando uma grelha na imagem sei onde fica o centro então faço alinhamentos até que os objectos começam a ficar o mais ao centro possível. Só consegui resultados aceitáveis quando tirei esta foto. Algum conselho?
Bem, isto já não é uma parede de texto é uma muralha. :-P
Cumps,
Vasco