Autor Tópico: Fotos estranhas na Austrália  (Lida 1208 vezes)

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Offline PauloSantos

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Fotos estranhas na Austrália
« em: Fevereiro 21, 2007, 12:26:39 pm »
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MYSTERY BURN

Last night at the Siding Springs Observatory in New South Wales, Australia, astrophotographer Gordon Garradd witnessed a glowing cloud in the sky. "It looked like a rocket burn." He took this picture at 17:30 UT on Feb. 19t



"I've seen rocket burns before and there is no doubt the cloud is rocket exhaust," says Garradd. "However, this is much larger than any I have seen before, such as Cassini. It makes me wonder if I saw a controlled burn or an explosion."

The cloud contained a swarm of small objects. To display their motions, Garradd is assembling a movie from his photos. The movie will also show the cloud drifting slowly across the sky. "It was visible for nearly an hour," he says. The burning question: If this was a rocket burn, what rocket was it? Ideas welcomed!

UPDATE: Others photographed the same cloud. "I was lucky enough to be shooting the exact part of sky that this object appeared in," reports Ray Palmer of the Golden Grove Observatory in Chittering, Australia. "I have no idea what it was, but it grew in size and moved quickly. I managed to view it for 35 minutes: image." Yet another photo of the cloud comes from Tim Thorpe at the Bull Creek Ranges in Meadows, South Australia. "Quite a surreal scene," he says.





Fonte: http://spaceweather.com/
« Última modificação: Janeiro 01, 1970, 01:00:00 am por PauloSantos »
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Offline PauloSantos

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(sem assunto)
« Responder #1 em: Fevereiro 22, 2007, 01:10:10 pm »
Aí está a explicação:

Um estágio superior Breeze-M explodiu em órbita terrestre criando mais de 1000 detritos espaciais.

A 28 de Fevereiro de 2006 o foguetão 8K82KM Proton-M/Breeze-M (53511/88515) era lançado desde o Complexo LC200 PU-39 do Cosmódromo GIK-5 Baikonur, Cazaquistão, transportano o satélite Badr-1 (Arabsat-4A) a bordo. Os três estágios do foguetão lançador desempenharam a sua função sem qualquer problema, mas a queima do estágio superior Breeze-M (88515) não correu como previsto deixando o satélite numa órbita inútil. Após considerações iniciais acerca de planos para salvar o satélite de comunicações utilizando a gravidade lunar, foi decidido abandonar o Badr-1 e este acabou por reentrar na atmosfera. Entretanto o estágio Breeze-M (88515) permaneceu em órbita com os tanques quase cheiros de propolentes hipergólicos.

Os propolentes hipergólicos são altamente tóxicos e corrosivos, entrando em ignição quando em contacto, não necessitando de um oxidante como o oxigénio líquido. As membranas de isolamento que se encontram nas condutas dos propolentes acabaram por sofrer os efeitos da corrosão devido à exposição prolongada aos mesmos em órbita, levando a que entranssem em contacto e à posterior explosão do veículo.

No dia 19 de Fevereiro, astrónomos amadores na Austrália detectaram uma brilhante explosão em órbita que se assemelhava à combustão de um veículo no espaço. Inicialmente era desconhecida a causa deste fenómeno, mas análises posteriores levaram à determinação de que se tratava da mesma órbita onde se encontrava o estágio Breeze-M (88515). Outras hipóteses sugeriram que o veículo tería sido atingido por um micrometeoro, mas a explicação mais lógica parece sugerir uma falha no mesmo relacionada com os seu propolente (situação já anteriormente verificada em órbita com outros estágios superiores).

O Comando Espacial norte-americano já detectou 1111 detritos em órbita. Tendo em conta que somente os detritos superiores a 10 cm são detectados, então pode-se concluir que o resultado da explosão será muito maior. O número de detritos detectados será superior aos que resultaram da destruição do satélite meteorolígico chinês Feng Yun-1C durante um teste anti-míssil no passado mês de Janeiro.

A órbita dos detritos irá eventualmente fazer com que estes acabem por reentrar na atmosfera, mas devido à sua altitude ainda deverão permanecer em torno da Terra durante algum tempo.

Fonte: Boletim em Órbita
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