A única forma que conheço que resulta para nós, seres não-metálicos
, é de nos submetermos a uma aceleração constante. A forma mais económica de fazer isso no espaço, deve ser através de rotação do "sitio" em que nós estivermos. Por exemplo uma nave espacial em forma de anel a girar. Quem estivesse lá dentro sentir-se ia atraído pela parte de fora do anel. Isto tem várias desvantagens ou diferenças em relação ao que estamos habituados, porque a nave espacial será sempre uma coisa "pequena":
- o "campo gravítico" simulado não é uniforme em altura, ou seja, um chapéu é mais pesado no chão do que na nossa cabeça (isto também acontece na realidade na Terra, só a diferença de distâncias entre as duas posições e o centro da Terra é tão pequena que não se nota)
- se estivermos a correr no mesmo sentido da rotação, ficamos mais pesados, e no sentido oposto mais leves.
- A mais curiosa de todas é que se saltarmos na vertical, a nossa tragectória não é vertical ao chão! (efeito de Curiolis) Ao saltarmos, aproximamo-nos do centro, e temos tendencia para acelerar na rotação, e o contrário quando estivermos a cair. Ou seja, se o chao esta a andar da esquerda para a direita e nós saltarmos "na vertical" para cima, nós enquanto estamos a subir vamos para a direita, e quando descemos vamos para a esquerda para o mesmo sítio em que estávamos
- Há também um efeito secundário indesejável, se corrermos demasiado no sentido oposto da rotação, ou se saltarmos suficientemente alto, mas não com força a mais, podemos demorar algum tempo até voltar ao chão, se não ficarmos mesmo a voar
(até a nave espacial mudar de direcção)
A outra alternativa é termos uma nave massiça esférica muito grande, que ao longe alguém confundisse com um planeta