Autor Tópico: O Estado da Astronomia de Amadores em PORTUGAL  (Lida 8327 vezes)

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Offline João Clérigo

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O Estado da Astronomia de Amadores em PORTUGAL
« em: Julho 28, 2006, 03:24:17 pm »
Olá a todos,

lanço aqui este tópico, porque ele tem gerado algum movimento de e-mails na Astrolista pela "polémica" que tem vindo a lançar.

Finalmente, tem como objectivo, tentar diagnosticar o que de errado se passa com a Astronomia de Amadores em Portugal ao nível da falta de divulgação e ao nivel das actividades e eventos, que tendencialmente, desde 2002 tem vindo a decair.

Todos os comentários são bem vindos.
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João Clérigo

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« Responder #1 em: Julho 28, 2006, 04:17:19 pm »
Não é a mesma coisa que este tópico aqui?
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« Responder #1 em: Julho 28, 2006, 04:17:19 pm »

Offline João Clérigo

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« Responder #2 em: Julho 28, 2006, 04:26:29 pm »
Sim e não... o actual tem como seguimento a discussão da Astrolista. Tal como referi. Vamos diagnosticar o que há de errado... de seguida vamos ver se há solução.
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João Clérigo

Offline meteoropt

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As coisas mal
« Responder #3 em: Agosto 02, 2006, 10:44:16 pm »
Citação de: "jaclerigo"
Sim e não... o actual tem como seguimento a discussão da Astrolista. Tal como referi. Vamos diagnosticar o que há de errado... de seguida vamos ver se há solução.


Olá João e todos:

Não vou dizer porventura nada de novo em relação ao que já disse, mas já que ninguém pega no tópico, pego eu :)
A montante, temos, a meu ver um Ciência Viva que tem um funcionamento deficiente...quase como um banco que empresta dinheiros a juros baixos. A montante, a reformulação dos mecanismos de atribuição de verbas do Ciência Viva, é fundamental para obrigar as coisas a mexer. Penso que já exprimi as minhas visões sobre isto, ou aqui, ou na lista. Ainda a montante, acho que existem estruturas profissionais que deveriam vincar ainda mais a sua componente de divulgação, como algo que fosse motivo de orgulho, e, como tal, presumivelmente agradar ás pessoas que as procuram. Falo por exemplo, dos observatórios. Algum trabalho tem sido feito, mas esse trabalho tem de ser mais visível, tem de ser comunicado mais numa lógica, como gostamos de dizer em Gestão, de um fornecimento de um produto, com todo o cuidado que uma planificação dessas exige. Reforço aqui um ponto que, ao contrário do que as pessoas pensam ao ler alguns posts do Rastos, eu não defendo a "moda" dos observatórios amadores, tendo a palavra moda um significado de proliferação exagerada. Sei que está a ser feito um em Fronteira, está a ser (re)dinamizado um nos Açores, vai existindo efectivamente espaço para a construção deste tipo de estruturas, mas não caíamos num exagero. Temos de olhar a dimensão do país, e numa lógica que define a minha visão neste ponto, e na ambiência global da Astronomia em Portugal, primar pela qualidade, e não pela quantidade. Penso que este lema, na sociedade que temos, nos tempos que correm tem de ser, deve ser fundamental.
Saíndo do Montante, e passando para o meio mais próximo...na mesma linha de pensamento que norteou as linhas que escrevi acima, é urgente mudar a filosofia dos encontros de Astronomia, no triângulo, planificação-gestão-dinamização. A Astrofesta deve continuar...a meu ver existem condições para mais um ou dois encontros de média dimensão em Portugal. Estes três encontros devem primar por um cuidado cada vez maior nos pontos do triângulo que referi. Não defendo que os encontros mais pequenos acabem, de maneira nenhuma. Creio até serem fundamentais como base, ao nível de eventos, de captar pessoas. Mas por aquilo que vou lendo, e por feedbacks que vou recebendo de diversos pontos cardeais, fico um pouco com a sensação de que algumas pessoas se põem em bicos dos pés, querendo organizar uma coisa que por vezes pode estar fora das suas capacidades.
Sobre as associações...já estou como o João Clérigo...já tanto foi dito...
É aqui que está o cerne da letargia de mentalidades que assola a Astronomia em Portugal. Juntamente com uma dinâmica, que deveria ser melhor, por parte de estruturas profissionais, creio que faltam, pelo menos, pelo menos, duas ANOA'S em Portugal, e quando digo duas ANOAS, digo pelo menos duas associações que se destacassem pelos princípios que nortearam a acção da ANOA, e que se tornassem verdadeiras referências a vários níveis, nomeadamente, a interacção com o meio onde estão inseridas...escolas, são um vector importantíssimo onde as associações podem e devem actuar, ajudando à dinamização de clubes de Astronomia, que capte a energia criativa desta gente nova toda que se vai juntando ao meio da Astronomia...ocorrem-me grupos de jovens, agrupamentos e actividades de escuteiros, todo um universo de microestruturas que permite à associação aproveitar o meio que a rodeia...outras ideias, por exemplo, uma aproximação à imprensa regional...isto se fosse a continuar por aí fora este post não teria fim. Esta dinâmica, poderia ser muito fomentada pela tal alteração ao Ciência Viva, e algumas destas coisas poderiam ser requisitos para a atribuição de verbas, entre outros critérios.
Os grupos de observação não devem ser esquecidos, e com a letargia de mentalidades e de criação das associações, estão-se a assumir como a primeira linha da procura das pessoas, normalmente pessoal novo, como se vê nos fóruns. Penso que estes grupos, numa primeira análise, e numa perspectiva de médio prazo, se devem manter informais...é a melhor forma de se começar um grupo, grupos esses que terão tendência a surgir , na proporção directa da letargia que se faz sentir, e que a longo prazo, com grupos já consolidados, poderão eventualmente evoluír para outra coisa.
Bom, penso que isto será um resumo do que disse até agora...acho que não me esqueci de nada, mas pode ser um ponto de partida...
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Paulo Heleno
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« Responder #4 em: Agosto 03, 2006, 01:19:32 am »
Concordo inteiramente com o Paulo.
Alem disso, penso que existe algum desinteresse por parte dos organismos do estado e não só. Há uns 6 anos, lembro-me que nesta altura do ano, existia sempre publicidade na televisão às actividades do ccv, nomeadamente em relação à astronomia no verão. Penso que essa era uma boa maneira de trazer curiosos do céu para estas andanças. Actualmente, divulgação, é coisa que não se vê.
Aqui no Algarve, temos o ccv de Faro, que desde há largos anos mantém as actividades relacionadas com a astronomia no verão, mas que, penso eu, já não tem a "punjança" do passado. Penso que instituições como o ccv são o meio mais acessivel ao grande publico para a divulgação da astronomia, mais do que a grande parte dos grupos de astronomos amadores. Isto, em relação ao grande público, porque os pequenos grupos por aí espalhados, têm um papel cada vez mais importante para a reunião de astronomos amadores que no passado observavam isolados e que agora, principalmente com a ajuda da internet, podem conhecer outras pessoas com os mesmos interesses na mesma zona onde moram. Isso gera além do convívio e da troca de experiencias, uma lufada de ar fresco para a motivação do pessoal. Neste aspecto, os ccvs e os grupos de observação astronómica têm papeis bem distintos, complementando-se bastante bem.
Pelo menos, falo pelo que conheço daqui. Não sei o que se passa noutras zonas do país, mas o grupo a que pertenço, é apenas um grupo de pessoal do Algarve que se encontra para observar o céu, com bastante regularidade, mas sem qualquer divulgação ao grande público. Não me posso queixar de falta de assiduidade do grupo, pois fazemos encontros sempre que podemos, apesar de não sermos muitos ( uns 9 membros ao todo), somos bastante coesos e temos mesmo vindo a crescer lentamente.
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João Marum
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« Responder #5 em: Agosto 03, 2006, 02:34:37 am »
Citação de: "joao marum"
Aqui no Algarve, temos o ccv de Faro, que desde há largos anos mantém as actividades relacionadas com a astronomia no verão, mas que, penso eu, já não tem a "punjança" do passado.


Não é inteiramente verdade. Eu trabalho lá como monitor de Astronomia há seis anos e o nosso calendário de observações mantem-se praticamente igual. Observações todas as noites do horário de Verão (excepto Segundas, que é quando o Centro está fechado), noutros locais pelo Algarve (Lagos, Portimão, Albufeira, Aljezur, Odeceixe. Sim, menos que há alguns anos, mas estamos fazendo), e dentro de uns dias, as observações irão passar também por vários sítios da costa alentejana: Sines, Zambujeira do Mar, Porto Covo, Almograve). A única iniciativa que deixámos realmente de fazer foi a observação do Sol à tarde, também todas as tardes no Centro (se ainda fizesse parte, o número de iniciativas praticamente subia para o dobro, em vez das 49 planeadas. 49 entre 1 de Agosto e 15 de Setembro, isto é. Já tivémos observações todo o Julho mas que não contaram para o calendário da Astronomia no Verão, por isso na realidade seriam 75, mais 26 contando com as observações de Julho).
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Offline joao marum

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« Responder #6 em: Agosto 03, 2006, 01:18:40 pm »
Olá. Peço desculpa. Não me fiz entender. Estava mais a falar em relação à divulgação das actividades nos meios de comunicação, que penso andarem um bocado esquecidos desde à uns anos. Acho que fazia falta mais divulgação mesmo, na minha opinião.
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« Responder #7 em: Agosto 03, 2006, 02:30:47 pm »
Citação de: "joao marum"
Olá. Peço desculpa. Não me fiz entender. Estava mais a falar em relação à divulgação das actividades nos meios de comunicação, que penso andarem um bocado esquecidos desde à uns anos. Acho que fazia falta mais divulgação mesmo, na minha opinião.


 :lol: E tirar o espaço reservado à Maia? Não me parece. A astrologia rende muito mais.
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« Responder #8 em: Agosto 03, 2006, 04:34:26 pm »
Citação de: "jaclerigo"
E tirar o espaço reservado à Maia? Não me parece. A astrologia rende muito mais.

Vejo aí alguma fúria escondida... será? :roll: :lol:

Voces ainda devem ter a tenda azul. A gente abre um buraco e arranja uma bruxa ou bruxo, cobra 50€ para olhar para o telescópio. Se for caro, a malta pensa que é bom! Dizemos que se vê o futuro nas estrelas e deixamos as pessoas falar por um bocado.
Pomos à entrada um cartaz com "Não negue à partida uma visão que desconhece." com uma foto de um bruxo qualquer em pose misteriosa. :-D

À saída damos folhetos do ENAA e da Gem51. :lol: :lol:
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José Martins

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« Responder #9 em: Agosto 03, 2006, 05:03:00 pm »
Citação de: "JoseM"
... Voces ainda devem ter a tenda azul. A gente abre um buraco e arranja uma bruxa ou bruxo, cobra 50€ para olhar para o telescópio. Se for caro, a malta pensa que é bom! Dizemos que se vê o futuro nas estrelas e deixamos as pessoas falar por um bocado.
Pomos à entrada um cartaz com "Não negue à partida uma visão que desconhece." com uma foto de um bruxo qualquer em pose misteriosa. :-D

À saída damos folhetos do ENAA e da Gem51. :lol: :lol:


Nota informativa: Já não pertenço à ANOA (apesar de ser sócio fundador) desde 2002. Assim, desconheço se a tenda ainda existe. Quanto aos ENAA, já lá vai o tempo que isso existia.
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« Responder #10 em: Agosto 03, 2006, 05:42:28 pm »
Bolas... Fazes-me sentir velho... :-)
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José Martins

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« Responder #11 em: Agosto 04, 2006, 01:38:23 am »
Citação de: "JoseM"
Dizemos que se vê o futuro nas estrelas e deixamos as pessoas falar por um bocado.


Além de cobrarmos dinheiro a mais (qualquer quantia já é a mais no meu ver, a Astronomia deveria ser sempre grátis), também seríamos mentirosos...!!  :twisted:

Passado?? Com certeza. Futuro...? Nah...  8)
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Offline JoseM

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« Responder #12 em: Agosto 04, 2006, 03:32:21 pm »
Citação de: "mmontes"
Citação de: "JoseM"
Dizemos que se vê o futuro nas estrelas e deixamos as pessoas falar por um bocado.

Além de cobrarmos dinheiro a mais (qualquer quantia já é a mais no meu ver, a Astronomia deveria ser sempre grátis), também seríamos mentirosos...!!  :twisted:

Passado?? Com certeza. Futuro...? Nah...  8)


A malta que vai para a astrologia quer é saber o futuro. Quer lá saber que andamos a vida atrás do próprio rabo. Bah. :lol:

Aliás. Agora ocorre-me um bom ponto para distinguir a astronomia da astrologia.
Astrologia "conta" o Futuro.
Astronomia conta o Passado.

( Notem BEM as aspas à volta do 'conta' do futuro. :roll: )
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José Martins

Offline xumaxer

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« Responder #13 em: Outubro 18, 2006, 07:07:54 pm »
Perdoem-me a intrusão num assunto que pouco ou nada domino. Quando se fala em Associações ou grupos de interesse, posso falar-vos um pouco da minha experiência pessoal, embora noutra área completamente diferente, mas que acaba por esbarrar no argumento do costume: a mentalidade reinante!!!

Quando as pessoas se reúnem em grupo, criando uma associação, não se devem esquecer que o que as une é apenas UM interesse comum, digamos, a ASTRONOMIA. Porém, se pedirmos às pessoas que indiquem quais os melhores locais de observação, que equipamentos preferem, que objectos gostam mais, etc. veremos que afinal há várias coisas a separá-las: interesses divergentes. É aqui que tudo irá esbarrar, pois difícil é conseguir unir estes interesses diferentes, num sentimento de pertença a algo muito mais importante que o "meu interesse". É por este motivo (entre outros) que as pessoas se começam a desligar destas associações, tornando-as em grupos moribundos e que apenas desacreditam essa actividade.

Como disse de início, sou novato nestas andanças da Astronomia, pelo que desconheço (se calhar ainda bem para mim) todas as vicissitudes porque passou a Astronomia em Portugal e aqui na nossa zona de Leiria. Percebo que devido a diversas contingências e desavenças que possam ter existido, as pessoas se sintam no direito de se afastarem. Eu próprio o fiz na actividade que norteia a minha experiência: o desporto. E todos vocês sabem o que a cor clubística é capaz de fazer às pessoas. Até no SLB, FCP ou SCP há associados diferentes, mas que na hora da verdade, sofrem pela camisola.
Esta experiência ensinou-me que é possível lutar contra a mentalidade instalada e desenvolver um trabalho digno e sério, quanto mais não seja para o "nosso clube", construindo uma forte imagem de pertença "ao grupo de Astronomia X". Claro que temos que seguir determinadas regras e procedimentos que norteiam as associações e actividades, mas o destino da NOSSA associação somos nós que o fazemos. E isto é possível, como dizia alguém, com encontros informais de algumas pessoas que se reunem por exemplo, para observações, com a mesma FILOSOFIA, podendo ou não ter interesses comuns ou divergentes. Desculpem-me mas o desporto também é fonte de virtudes e uma das virtudes do desporto americano é a filosofia do treinador, da equipa, da universidade, que constitui uma sólida base de identidade. Se este pequeno grupo conseguir construir a sua própria identidade, a pouco e pouco pode crescer e tornar-se mais sério, mas sempre ligado à sua identidade. Só depois é que devemos pensar em divulgação, em internet, jornais, etc. Antes de lá chegarmos torna-se necessário fazer alguma coisa, não?

Claro que é um grande desafio, mas o Star-hoping também não o é? E outro pormenor que devemos sempre ter em mente: nada é eterno e por vezes, quando algo acaba, quem sabe se não é um excelente motivo para se criar uma coisa ainda melhor???

Desculpem o desabafo, especialmente porque estou muito verde nestas coisas, mas se formos pensando um pouco nas coisas, talvez surjam ideias ou soluções que permitam reavivar um pouco o espírito que me parece ter tido a ANOA inicial.
Vamos tentar?

Cumps!
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Cumps ;)

JC
xumaxer
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"Nunca vi tão bem; a noite é bela; o meu telescópio é o melhor do mundo" William Herschel in Telescópios (2004)

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Offline meteoropt

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« Responder #14 em: Outubro 18, 2006, 10:13:56 pm »
Bom...o que poderia dizer já disse, não vale a pena repetir-me :)

Céus Limpos
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Paulo Heleno
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« Responder #14 em: Outubro 18, 2006, 10:13:56 pm »