Usa a versão 3.14. (É a que eu utilizo sem problemas até agora).
Agora vamos ao período.
A coisa aparentemente não correu como previa (pareço aqueles políticos que apesar da derrota ganham sempre :lol: ).
aqui está a curva desta noite:
Parece aquilo que tinha previsto mas está muito longe de o ser. Na realidade em JD .4025 o que apanhei foi o ponto A e não o C. Eu chamo ao ponto A o início da fase 0.
Aqui está a curva composta antiga onde se vê exactamente o ponto A:
Recomeçando:
Se o período fosse o previsto, ie 446min (7h26min) teria apanhado às 23h58min (hora local) de ontem o ponto C.
Realidade: 22h40min apanhei o ponto A que dista do ponto C cerca de 296 minutos. (parece muito mas talvez não seja
)
Entre a fase 0 (ponto A) de 23 de Agosto ocorrida às 1h15m (hora local) e as 22h19min (hora local) de 30 Agosto (data/hora da 1ª frame) passaram 11344 minutos. Assumindo o período de rotação original de 446 min (7h26min) o asteróide cumpriu 25,435 períodos rotacionais completos.
Mas já vimos que o período não é de 446 min. Então o período ou é superior ou inferior a este valor inicial (e vou partir do princípio, baseando-me nas curvas, que não é substancialmente maior ou menor.)
Entre as fases 0 (ponto A) de 23 de Ago (1h15min) e 30 de Ago (22h40min) decorreram cerca de 11365 minutos.
Caso 1 - Período superior a 446 min.
Vou assumir que apenas ocorreram 25 rotações completas do asteróide (uma vez que o período é maior). Então período=(11365/nº períodos) -> período= 454,6 minutos (ie aprox. 7h35min)
Caso 2 - Período inferior a 446 min.
Vou assumir que ocorreram já 26 rotações completas (uma vez que o período é menor). Então período= (11365/nº de períodos) -> período0 437,1 minutos (ie aprox. 7h17min)
Se estes valores se confirmarem (para tal preciso de continuar a fazer mais curvas parciais e um dia apanhar uma ou duas com o período completo :sunny: )
o erro que parecia enorme é de apenas 9 minutos ou seja 2%. Mas como eles se multiplicam com os períodos....ao fim de alguns dias (1 dia = 3 períodos e qualquer coisa) o erro na previsão pode ser enorme.
Mas acho que este método pode ser eficaz para ir refinando o modelo e daqui a algumas curvas talvez consiga baixar o erro para valores "negligenciáveis".
Qd isso acontecer as previsões não devem sair "furadas" mesmo a longo prazo.
Próxima etapa:
-mais curvas e refinamentos
usando os novos valores calculados.
-aumentar a resolução no tempo (tenho feito subs de 120s vou passar a fazer 60s). Na realidade qd falo em ponto A,B...ele não está bem definido. Não é um ponto mas uma zona de +/- n min e isso não ajuda a estabelecer rigorosamente o período de tempo entre a mesma fase. Talvez com o aumento de resolução em t ajude um pouco.
Deixo aqui tb a astrometria do (78) Diana feita ontem/hoje aqui em Matosinhos. O relatório já seguiu para o MPC.
Como podem ver na fig. os resíduos em RA e Dec (0,19-0,20") são bem inferiores ao limite máximo imposto pelo MPC que é de apenas 1".
COD J11
CON Obervatorio Matosinhos, R. Sousa Aroso 700 2Dto Tras, 4450-287 Matosinhos, Portugal [........@sapo.pt]
OBS P. Lobao
MEA P. Lobao
TEL 0.10-m f/8 refractor + CCD
ACK MPCReport file updated 2009.08.31 16:34:33
AC2
........@sapo.ptNET USNO-B1.0
00078 C2009 08 31.00676 22 08 45.87 -11 40 02.0 12.9 C J11
00078 C2009 08 31.02228 22 08 45.00 -11 40 04.5 12.9 C J11
00078 C2009 08 31.05176 22 08 43.34 -11 40 09.3 13.0 C J11
----- end -----
e uma GIF feita com as frames depois do flip e que mostra a ocultação da estrela
?? (vou tentar saber qual ) pelo (78). Foi apenas um bónus para uma noite bem passada
. Não deu para continuar pois na última frame feita às 2:58 já o tubo apontava para a folhagem do raio dos choupos que estão a SW. Na última já se vislumbra novamente a estrela mas está muito má.
Abc,
paulobao