Primeiras fotografias

[Astrolupa]

Para quem não gosta de linha de comandos, se não estou em erro as ultimas versões do IRIS já incluem um GUI para quase todos os comandos que o programa tem.

E, pelo menos no Vista, o Maxim é MUITO mais lento que o IRIS, no XP ainda não testei.

Errr... não está em erro, mas ainda está muitíssimo longe de ter todos os comandos acessíveis pelo GUI...  

[dUbeni]

Olá a todos

Caso não tenhas uma impressora para tamanhos maiores que A4

Claro que tenho impressoras gigantes, formato A0 em rolo... sou arquitecto :lol:

Penso ainda que eles só trabalham com ficheiros do tipo autocad, mas aqui a malta da informática pode dar-te dicas de como converter isso para esse tipo de ficheiro.

Eu também trabalho essencialmente em Autocad, mas não sei converter um ficheiro deste tipo *.svg.

O S. Bahtinov de Focagem é o santo padroeiro das máscaras! Funciona com tudo, para tudo e para todos! É uma maravilha!

Bem!  a propósito das máscaras, apesar de ter seguido o post, ainda não sei como se usa, quando li este post estava à procura de uma forma de melhorar a minha capacidade de focar a câmera fotográfica, pois os meus olhos já não ajudam muito |

Enfim hei-de aprender
Cumprimentos

[whitehat]

Eu pessoalmente não me dei bem com mascaras e como não confio muito bem no olho humano em relação a uma focagem precisa com a mascara virei me para software que diz muito resumidamente quando esta no ponto. O Maxim dl o ArtermisCapture e outros poucos fazem isso muito bem e para quem tem problemas com a visão é óptimo.

[Orion_PKFD]

Pões a máscara e quando a figura de difracção estiver simétrica é porque está focada! Ou podes usar o zoom do LCD. Conseguis-te abrir o ficheiro no The Gimp?

[dUbeni]

Olá Orion_PKDF

Pões a máscara e quando a figura de difracção estiver simétrica é porque está focada! Ou podes usar o zoom do LCD. Conseguis-te abrir o ficheiro no The Gimp?

Sim consegui abrir o ficheiro, aliás os ficheiros, pois criei um para cada: o R114M e o R200SS, no entanto vou ter de rever alguma matéria, nomeadamente o que se refere à figura de difracção, já não me lembro o que se significa.  :lol:
Outra coisa é que a Canon 350D não dá para visualizar as imagem antes de tirar as fotografias.

Cumprimentos

[Fil]

figura de difracção, já não me lembro o que se significa.  :lol:

hmm.. Um ponto sabes o que é, certo? Quando vires uns riscos a sair do ponto, isso são os artefactos gerados pela difracção. Está focado quando todos os riscos se intersectarem num só ponto, e o melhor para isso é ter uma máscara em que o risco do meio não muda de sítio com a focagem (só de espessura), e dois riscos ligeiramente inclinados que mudam de sítio (é assim que a Bahtinov funciona). Assim, verificar se o aspecto geral é simétrico, é a mesma coisa que verificar a focagem, como disse o Orion_PKFD

[xumaxer]

no entanto vou ter de rever alguma matéria, nomeadamente o que se refere à figura de difracção, já não me lembro o que se significa.  :lol:
Outra coisa é que a Canon 350D não dá para visualizar as imagem antes de tirar as fotografias.

Cumprimentos

dUbeni

Tiras uma foto com a máscara e depois amplias no LCD da EOS para ver como está o padrão.
Não precisas de muito tempo de exposição.
Depois, é só pores os spikes simétricos, como é mostrado neste video:

[youtube:3ehq2aet]KnKOynYBnlI[/youtube:3ehq2aet]

Esta é a primeira foto que fiz para experimentar a máscara e a 350D:

viewtopic.php?f=32&t=1961&p=15255&hilit=bahtinov#p15255

[dUbeni]

Olá pessoal!
Já passaram umas semanas desde a primeira experiência, e o tempo melhorou, por outras palavras o maldito vento foi-se, assim sendo resolvi experimentar o R200SS, mas teve de ser com o extensor de focal, o que faz do telescópio um f 7.5, em vez de um f 4, pois afinal não estava maluco, o wide adapter da Vixen não era defacto correcto, enfim o que vale é que dá para tirar umas fotografias, mesmo sem guiagem, já que os motores e o controlador se encontram a caminho do Japão, mas a Lua colabora e tem estado pouca torbulência, bem aqui vai a melhor de cada noite consecutiva, e note-se que tive de me levantar a meio da noite para as fazer  :lol:

Telescópio: reflector de Newton R200SS, @f7,5 da Vixen com extensor de focal
Camera: EOS 350D da Canon
Fotografia: no foco primário
Data: 11-08-2009 - 01:39:21 UTC
Tv 1/125
ISO 200

Telescópio: reflector de Newton R200SS, @f7,5 da Vixen com extensor de focal
Camera: EOS 350D da Canon
Fotografia: no foco primário
Data: 12-08-2009 - 04:41:48 UTC
Tv 1/125
ISO 200

Telescópio: reflector de Newton R200SS, @f7,5 da Vixen com extensor de focal
Camera: EOS 350D da Canon
Fotografia: no foco primário
Data: 13-08-2009 - 05:21:42 UTC
Tv 1/50
ISO 100

Telescópio: reflector de Newton R200SS, @f7,5 da Vixen com extensor de focal
Camera: EOS 350D da Canon
Fotografia: no foco primário
Data: 14-08-2009 - 05:56:19 UTC
Tv 1/200
ISO 400

Telescópio: reflector de Newton R200SS, @f7,5 da Vixen
com extensor de focal
Camera: EOS 350D da Canon
Fotografia: no foco primário
Data: 15-08-2009 - 02:48:40 UTC
Tv 1/80
ISO 800
Nota: esta não saíu tão boa porque a Lua ainda estava baixa e sobre Lisboa, daí uma ligeira diferença na cor, era só um teste do setup, mas nessa noite não acordei à hora pretendida, portanto não pude tirar a fotografia lá no alto do céu.

Telescópio: reflector de Newton R200SS, @f7,5 da Vixen
com extensor de focal
Camera: EOS 350D da Canon
Fotografia: no foco primário
Data: 16-08-2009 - 06:19:29 UTC
Tv 1/40
ISO 100

Telescópio: reflector de Newton R200SS, 1500@f7,5 da Vixen
com extensor de focal
Camera: EOS 350D da Canon
Fotografia: no foco primário
Data: 17-08-2009 - 06:08:22 UTC
Tv 1/125
ISO 400

O único trabalho que fiz no Photoshop foi alinhar as Luas de forma a ficarem sensivelmente no mesmo sítio, com o mesmo tamanho e com a mesma orientação.
gostaram  ;-)

Isto também é trabalho de ler com mais atenção os manuais, pois sempre pensei que precisava do wide adapter para tudo, mentira... |  |  |

No entanto preciso de ajuda para perceber como devo equilibrar a montagem com o telescópio com a câmera montada, pois utilizando o método "normal" tende sempre a descair para o lado onde está o peso da máquina fotográfica.

Cumprimentos

[nunoagameiro]

No entanto preciso de ajuda para perceber como devo equilibrar a montagem com o telescópio com a câmera montada, pois utilizando o método "normal" tende sempre a descair para o lado onde está o peso da máquina fotográfica.

Quando tiver o tubo paralelo ao chão para equilibrar a montagem, rode o tubo de forma a que a máquina não fique do lado de baixo. No meu caso funcionou.

[Fil]

dUbeni! Que fixe!!! Gosto dessa sequência de imagens no fim vai dar uma bela animação, com aproximadamente 1/28 de dia lunar de diferença entre elas Não quero abusar da vontade de levar "cedo", :-D mas isso ficava bem giro!!

Quando ao equilibrar um newtoniano com peso no porta oculares, o melhor é alinhares a saida visual/da câmara com o varão dos contrapesos.. ou para fora, ou para dentro. Para dentro (lado dos contrapesos) tem as desvantagens que pode tapar-te o buscador polar, e pode dar-te torcicolos no pescoço se quiseres ver o que a câmara vê Mas tem a vantagem que o peso fica mais distribuido perto do eixo de rotação, ou seja pode ser que te poupe um contrapeso (whishfull thinking) e permitirá ainda ter um tubo guia extra nas costas do RS200SS
Abraço,

[dUbeni]

dUbeni! Que fixe!!! Gosto dessa sequência de imagens  no fim vai dar uma bela animação, com aproximadamente 1/28 de dia lunar de diferença entre elas  Não quero abusar da vontade de levar "cedo",  mas isso ficava bem giro!!

Olá Fil!
Já acrescentei mais duas fotografias, e passei mais algum tempo a alinha-las, o que não é muito fácil pois as fotos originais apresentam algumas diferenças no tamanho, porquê? Se as vires em slideshow com transição por transparência até parece que a sombra avança, é defacto curioso e belo.

Quando ao equilibrar um newtoniano com peso no porta oculares, o melhor é alinhares a saida visual/da câmara com o varão dos contrapesos.. ou para fora, ou para dentro. Para dentro (lado dos contrapesos) tem as desvantagens que pode tapar-te o buscador polar, e pode dar-te torcicolos no pescoço se quiseres ver o que a câmara vê

Aqui a minha resposta é como seria de esperar - não dá jeito nenhum - pois sem guiagem nem nenhum automatismo, preciso de focar e fazer o alinhamento para cada fotografia usando o visor da própria câmera, a única coisa que tenho de bom é um comando de disparo à distância da câmera, o que permite alinhar a câmera e esperar uns segundos para tirar a fotografia, pois cada vez que toco no telescópio gera-se um pequeno tremor.
A minha montagem tem capacidade para 7Kg, e o setup que tenho estado a usar, que é defacto simples, pesa cerca de 7,86Kg, para quem lê os livros que dizem para fazer astrofotografia com montagens que tenham pelo menos uma folga de 1/3 a 1/4 da sua capacidade, o que estou a fazer é um exagero, como é óbvio trata-se da Lua e não necessita de longas exposições, mas se calhar poderiam ficar ainda melhores se pudesse prelongar as exposições. ;-)

Cumprimentos

[Fil]

as fotos originais apresentam algumas diferenças no tamanho, porquê?

Ah pois é! Chama-se a isso libração da lua! Ou melhor, vista de onde a fotografaste, e às horas a que o fizeste, nem sempre a Lua esteve à mesma distância! Daí a diferença de tamanho! Depois a órbita da Lua não é perfeitamente circular. A juntar a isto, com a rotação da Terra e o observador na sua superfície, bem como a Lua te uma órbita ligeiramente inclinada, conspiram para que o ângulo com que se vê a Lu atambém varie um pouco, ou seja, podes ter dificuldade em sobrepor imagens de modo a que todas as crateras coincidam

Se as vires em slideshow com transição por transparência até parece que a sombra avança, é defacto curioso e belo.

Quando ao equilibrar um newtoniano (...)

não dá jeito nenhum

Pois.. Então arranja um contrapeso para colocar do lado oposto à câmara no tubo; de modo a que o tubo fique equilibrado ao longo do eixo óptico principal. Assim não tens desequilíbrio em DEC. Procura inspiração neste post sobre um "mod" do ahlberto, por exemplo .

[dUbeni]

Chama-se a isso libração da lua! Ou melhor, vista de onde a fotografaste, e às horas a que o fizeste, nem sempre a Lua esteve à mesma distância! Daí a diferença de tamanho! Depois a órbita da Lua não é perfeitamente circular. A juntar a isto, com a rotação da Terra e o observador na sua superfície, bem como a Lua te uma órbita ligeiramente inclinada, conspiram para que o ângulo com que se vê a Lu atambém varie um pouco, ou seja, podes ter dificuldade em sobrepor imagens de modo a que todas as crateras coincidam

Bem me queria parecer, mas pensei que fosse menos evidente, já que as fotografias foram tiradas em dias consecutivos.
Defacto tive imensa dificuldade em alinhar a Lua, era fácil alinhar três crateras próximas, mas depois as outras saíam fora do alinhamento, portanto há um compremisso no trabalho que fiz...mas visto de uma maneira simplória resulta bem no slideshow.  ;-)
Hoje vou tentar fazer a última desta sequência, mas de momento está um pouco de vento pode ser que mais logo esteja melhor  :sunny:

Então arranja um contrapeso para colocar do lado oposto à câmara no tubo; de modo a que o tubo fique equilibrado ao longo do eixo óptico principal. Assim não tens desequilíbrio em DEC. Procura inspiração

Achas que já não pensei nisso!? Claro que sim, até pensei em fazer dois furos no tubo e colocar um pequeno varão para contrapesos ajustáveis, tipo alguns Catadióptricos.

Cumprimentos