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Drift
nunoagameiro:
Boas,
Se bem entendi, o metodo das derivas, faz-se com uma estrela preferencialmente a Este , e no meridiano (Sul neste caso), correcto ?
Sendo que só tenho vista de +/- Norte a Este (quase SE), como posso alinhar a montagem ? Sendo assim, não é possivel usar este método, pois não?
É que verifiquei que usar o boscador polar, não consigo um alinhamento tão rigoroso como pretendia.
Obrigado.
Miguel Lopes:
Hás de experimentar um programa chamado WCS. Em 10-15min consigo um alinhamento polar excelente.
Precisas de uma webcam e de um computador, pelo que se for só para usar com SLR, esquece...
rogercrespo:
--- Citação de: "Miguel Lopes" ---pelo que se for só para usar com SLR, esquece...
--- Fim de Citação ---
Que queres dizer com isto?
nunoagameiro:
Obrigado Miguel
--- Citação de: "nunoagameiro" ---Hás de experimentar um programa chamado WCS
--- Fim de Citação ---
Eu já exprimentei este programa. Mas o método não exactamente o mesmo? Tenho de usar na mesma uma estrela a sul, ou não?
Quanto à WebCam, não é problema, tenho a SPC900NC.
Fil:
--- Citação de: "rogercrespo" ---
--- Citação de: "Miguel Lopes" ---pelo que se for só para usar com SLR, esquece...
--- Fim de Citação ---
Que queres dizer com isto?
--- Fim de Citação ---
Penso que ele quer dizer que o programa não consegue sacar as imagens a partir da DSLR para seguir a estrela.. Só deve funcionar para webcam, imagino..
Mas o método das derivas só precisa de uma estrela perto do meridiano local, e outra o razoavelmente perto do horizonte que tenha uma declinação não muito elevada em valor absoluto. Não precisa de ser para Este, pode ser para Oeste. Funciona tanto melhor quanto melhor for o alinhamento original.
A minha sugestão para conseguir um alinhamento inicial decente é ir para um sítio perto do local de observação onde se veja a polar, nivelar a base da montagem, e apontar a montagem sem nada em cima para a estrela a olho. A seguir, ir com a montagem para o sítio onde vai ser feita a observação e com a base nivelada já sabemos que estamos perto da polar em altitude. A seguir olhar para uma estrela bem perto do zénite. Olhar a uma carta do céu, e procurar uma estrela perto da horizontal que esteja à mesma declinação que a que nós vimos. Sem mexer o telescópio em declinação, apontar o telescópio mais ou menos para lá. Por fim corrigir a posição do telescópio usando os ajustes de azimute da montagem. À falta de uma bússola, esta deve ser a melhor forma que conheço de alinhar a montagem a menos de 1 ou 2 graus da polar, sem a ver. A partir daqui já se pode usar o método das derivas..
A melhor forma de aplicar o método das derivas é corrigir numa direcção, e se a coisa piorar, mexer na outra direcção. se se olha para uma estrela no meridiano (para cima) então ajusta-se em azimute (para os lados) e se se olhar para uma estrela perto do horizonte Este ou Oeste (para os lados), mexe-se a montagem em altura (para cima/baixo). Quanto se deve mexer em função da velocidade a que a estrela se mexe no retículo, varia com a nossa experiência, e com a distância focal.
Dá uma vista de olhos neste post mais antigo.. Eu passei por uma situação semelhante num observatório de Janela.. Mas ando à espera de oportunidade para testar um outro método baseado na identificação de coordenadas numa fotografia (será uma versão simplificada do que o PoleAlignMax faz)...
De qualquer maneira, uma vez tido a montagem alinhada, é marcar no chão a posição do tripé, para que da próxima vez se perca menos tempo. :)
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