Opositores na Câmara dos Deputados estão contra os US$700 milhões que o presidente George W. Bush quer gastar no próximo ano com o objectivo de enviar homens de volta à Lua e depois a Marte. Um esforço similar no ano passado, para cortar os fundos da missão Lua-Marte, foi derrotado por 230 a 196 votos. Mas os opositores do programa esperam uma votação mais próxima, agora que a Nasa perdeu seu maior defensor e campeão no Capitólio dos Estados Unidos, com a renúncia do antigo líder da maioria na Câmara, Tom DeLay, um republicano do Texas.
Uma votação sobre a missão Lua-Marte poderia acontecer hoje, enquanto a Câmara continua a debater um fundo de US$ 59,8 bilhões para os orçamentos anuais dos departamentos de Justiça, Comércio e Estado, assim como da Nasa.
A conta dá ao plano Lua-Marte de Bush financiamento total, enquanto as verbas para as forças de polícia estaduais e municipais seriam cortadas pelo sexto ano consecutivo.
Como reflexo dos tempos de orçamento apertado, a conta também corta fundos para a Administração de Desenvolvimento Económico, eliminando um programa de microcrédito para pequenas empresas.
Os democratas pretendem tentar cortar os gastos com a iniciativa Lua-Marte, que levaria astronautas de volta à Lua até 2020 e para Marte depois disso, e gastar o dinheiro, em vez disso, em outros programas da Nasa ou com a polícia, em uma época em que os índices de crimes violentos estão crescendo.
Os opositores da missão de Marte dizem que ela é muito cara e que viagens espaciais não tripuladas produzem melhor ciência por dólar gasto. Outros dizem que há maiores necessidades aqui na Terra.
O orçamento total proposto para a Nasa é de US$ 16,7 bilhões, essencialmente um congelamento nos níveis actuais.
Fonte: Agência Estado in Yahoo News