Bom, há certas coisas que podem fazer mal a uma montagem.. Tirando os descuidos, cansar mecânicamente a montagem obrigando a flectir resulta em fadiga mecânica.. Se calhar uma montagem completamente carregada talvez só conseguisse resistir a um tremor de terra que durasse 2 anos consecutivamente a tremer
.. Não sei, mas se uma montagem se vergar sob a influência gravítica de um telescópio, é porque a montagem não foi feita para aguentar esse peso
Ainda não experimentei a fazer uma montagem equatorial com fios de solda, mas deve dar um efeito (efémero) giro!
Agora coisas que podem fazer mal é deixar a montagem montada ao Sol a descoberto.. Deixar a montagem montada exposta a temperaturas muito altas durante muito tempo ("liquefacção de lubrificante"). Ajustar afinar a montagem para não ter folgas num inverno Sueco, e emigrar no dia seguinte para o Deserto do Saara (ou percurso inverso), também deve fazer com que aumente a pressão entre as rodas dentadas..
Deixar a montagem em seguimento mais do que 12 horas consecutivas também não deve ser saudável quando o tubo for conhecer o tripé, ou o chão, ou uma parede..
Só coisas assim muito malucas é que dão cabo de um montagem
Se bem que pode haver alguns problemas mais subtis.. Se o ponto do orvalho (humidade) for inferior à temperatura da electrónica de uma montagem desligada, pode acontecer que a água condensada comece a oxidar algo que não devia..
Em relação às temperaturas altas, já ouvi outras coisas interessantes, a respeito de telescópio cuja focagem seja feita movendo o espelho primário.. A liquefacção da lubrificação no curso do espelho primário (à volta da baffle principal) começar a escorrer ao longo da baffle para alguma superfície óptica (tipicamente o espelho secundário) yummy.. Not good!..